segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Local

Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Local

Socialmente justa, ecologicamente correta e economicamente viável. Esta é a equação a ser tomada como base para o futuro da raça humana no planeta terra. Vivemos uma situação de total desinformação frente ao grave, por que não dizer gravíssimo problema, do aquecimento global. Este passivo ambiental é problema nosso e temos que tomar medidas urgentes para preservar um futuro digno para nossos descendentes. Não é justo fecharmos os olhos e simplesmente fingir que não está acontecendo nada em nossa volta.
A qualidade de vida das pessoas melhorou, a expectativa de vida aumentou e a mortalidade infantil diminuiu e o planeta terra é mesmo, ou seja, a persistir a escalada de destruição das florestas, caatingas, córregos e rios, a área agricultável tende a diminuir dia-a-dia. As terras férteis estão diminuindo com a queimada. Está é outra equação que a cada dia fica difícil de ser equacionada.
Não é exagero dizer hoje em dia que vai faltar alimento e que a escassez de água potável é cada vez mais evidente.
Frente às evidencias do aquecimento global, noticiada com bastante freqüência por renomadas redes de comunicação e chancelado por notórios organismos científicos, a exemplo do Painel Intergovernamental sobre mudanças climáticas - IPCC, dentre outros, temos que nos organizar e exercer nossa participação através das organizações das sociedades civis e dos diversos atores sociais, públicos e privados, em espaços democráticos de discussão, reflexão e negociação como forma de determinar o destino de muitas gerações, a sobrevivência de comunidades tradicionais, suas formas de uso dos recursos naturais e o equilíbrio mesmo entre humanas e o passivo ambiental que são capazes de gerar.
Temos que avançar frente às falácias eleitoreiras sobre desenvolvimento local sustentável e aplicar os recursos destinados à agricultura familiar, de forma eficaz através do fortalecimento dos atores locais, onde levemos em consideração os talentos e os recursos locais, existentes em cada localidade. Os projetos que têm que ter as características de cada espaço em que serão implantados. Não existe uma formula que pode ser replicada, simplesmente para o País todo. Temos que respeitar as características de cada localidade e desta formar promover o desenvolvimento endógeno, ou seja, a parir da realidade de cada localidade e seus atores de desenvolvimento, de dentro para fora.
Sabemos que existem ações e projetos exitosos que buscaram este viés como forma de desenvolvimento local, a exemplo do projeto de piscicultura implantado em outubro de 2004, no Município de Óros, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR. O diferencial deste projeto é que se trabalhou o principio da organização como base de sustentação do mesmo. Neste caso o objetivo maior não foi simplesmente oportunizar para a comunidade curso de piscicultura, ou seja, a capacitação como fim e sim como atividade meio. Ações simples, porém eficazes poderão levar às populações menos favorecidas e que sofrerão mais severamente impactos das mudanças climáticas.
Paulo Arlindo Santana de Oliveira
Especialista em Desenvolvimento Local

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Papo Ambiente!!!!

Ola Companheir@s,

Quero iniciar com vocês um momento de discussões sobre este tema tão presente em nossas vidas. Não que seja apenas discussõoes sem acrescentar encaminhamentos e soluções existentes para oos problemas discutidos.
Vivemos no Estado do Ceará, em particular, na capital e região metropolitana, discussões envolvendo um assunto de grande importância e tão grande magnitude para nossa convivência com o nosso planeta terra: Coleta de Óleo de cozinhas e/ou os OGR's (Óleos e Gurduras Residuais).
Recentemente foi assinado convêncio envolvendo a Petrobras, SEBRAE e Rede de catadores para otimizar a coletar, prélimpeza e destinação deste material.
Lovavel a iniciativa!! Mais também sabemos que é apenas o início de um longo trabalho, principalmente do ponto de vista sócial e cultural. Principalmente Cultural. Afinal, quantos de nós, após de fazer nossas deliciosas e indigestas frituras, lembramos de colocar o óleo servido em um reciciente e ainda mais, levá-lo a um posto de coleta? Esse é nosso desafio.
Segundo pesquisas recentes, são lançados cerca de 6 milhões de litros de óleo no nosso sistema de esgoto e/ou outra destinação. Se 1 litro de óleo contamina um milhão de litro de água, imaginem o tamanho do prejuizo......

Quero neste primeiro momento apenas fazer esta reflexão e despertar em vocês que o problema é nosso, afinal, a vida é este grande ciclo ambiental.

Abraços,